sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Bancos de jardim



Há sempre um banco de jardim que espera por nós. E é neles que descansamos (quando descansamos) das caminhadas ou do desejo de contemplar, por momentos, quem passa ou a natureza circundante. E há tanto banco de jardim à nossa espera…

Esta pintura em tela retrata um banco de uma zona ribeirinha de Lisboa tão conhecida das suas gentes. Aqui numa pincelada com relativa proximidade formal procurei criar um jogo de cores e formas que fossem apelativas. Para fazer este trabalho bastou-me ter levado um caderno e no desenho que fiz, in loco, (como faço muitas vezes) apontei as cores próprias do meio. A pintura exigiu também rigor no desenho e um cuidado quase milimétrico nas pinceladas. História da Minha Pintura.

Recordo hoje as palavras de Lao-Tsé:

“Nada é impossível a quem pratica a contemplação. Com ela, tornamo-nos senhores do mundo.”

2 comentários:

  1. Este é o caso em que pintura e fotografia se misturam. Poderia ser perfeitamente uma das que o Colega Acácio costuma colocar no seu blog.
    Foge um pouco ao que nos tens brindado. Como pintura não sei se gosto. Não me transmite nada de especial: uma série de formas geométricas e cores, muito bem reproduzidas. Nada que uma boa fotografia não faça melhor... Já sei que o Acácio, se ler isto vai rir, mas falta-lhe aquilo que encontrei quase sempre nas tuas pinturas: ALMA.

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  2. Desde sempre entendo a pintura como uma descoberta permanente, donde passo o tempo a pesquisar. Umas vezes resulta, outras não. foi o caso.

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