A vida é feita destas coisas. Das coisas que gostamos. E gostamos de pequenas coisas. Pequenas coisas que são grandes coisas. Coisas que nos deliciam e nos situam connosco e com o mundo: fotografias que trazemos na carteira dos que amamos; lembranças dos sítios que nos deixaram saudades; objectos que nos identificam; formas e cores que constituem a nossa estética; espaços de lazer onde mais gostamos de estar; o cafézinho da manhã; e tantas, tantas outras coisas que, sem elas, ficamos perdidos. Eternamente perdidos.
Esta tela é um retrato de um espaço caseiro onde os objectos circundantes definem um modo de vida e de gosto. Aqui, como sempre, utilizei a perspectiva com dois pontos de fuga. Quando as telas são grandes trabalho no chão com fios (para construir as linhas das perspectivas), régua e esquadro na feitura do desenho. Depois, depois é pintar, no cavalete, numa luta pelas cores “certas” até encontrar os tons apropriados. Cada pintura é sempre um jogo de construções e destruições. História da Minha Pintura.
Recordo hoje as palavras de John Watson:
“ O que nós somos, é o que fazemos, e o que fazemos é o que o ambiente nos faz fazer.”
Esta tela é um retrato de um espaço caseiro onde os objectos circundantes definem um modo de vida e de gosto. Aqui, como sempre, utilizei a perspectiva com dois pontos de fuga. Quando as telas são grandes trabalho no chão com fios (para construir as linhas das perspectivas), régua e esquadro na feitura do desenho. Depois, depois é pintar, no cavalete, numa luta pelas cores “certas” até encontrar os tons apropriados. Cada pintura é sempre um jogo de construções e destruições. História da Minha Pintura.
Recordo hoje as palavras de John Watson:
“ O que nós somos, é o que fazemos, e o que fazemos é o que o ambiente nos faz fazer.”
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