Sonhamos muito. Sonhamos com desejos e com angústias. Sonhamos. Sonhamos todos os dias, mesmo pensando que não sonhamos. E ao sonhar construímos quimeras que o tempo dirá se foram fantasias, ou realidades antecipadas. Infelizmente quando se sonha muito e nada resulta é enorme a tristeza . Tudo parece perdido e o desencanto habita em nós. O tempo e a serenidade, talvez nos tragam de volta a alegria e o prazer das coisas, quando a esperança se foi. É a vida. Com os bons e os maus momentos.
Esta tela retrata um sono onde a panorâmica da grande cidade mergulha na envolvência do sonho. Servindo-me de um modelo pintei este retrato e, em simultâneo, como pano de fundo - Lisboa. Porque a pintura não é a realidade, de quando em vez, fujo (tal como nos sonhos) para representações espaciais sem a ordem natural das coisas. Aqui quis pintar em tons rosa o casario de uma cidade branca. Coisas da pintura…História da Minha Pintura.
E vos deixo com as palavras de Marcel Proust:
“Mais vale sonharmos a nossa vida do que vivê-la, embora vivê-la seja também sonhar.”
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