“ O que sonhei e antes de vivido
Era perfeito e lúcido e divino,
Tudo quanto sonhei se foi perdido
Nas ondas caprichosas do destino.
Que os fados em mim mesmo depuseram
Razões de ser e de não ser, contrárias,
Nas emoções que, dentro de mim, cresceram
Tumultuosas, carinhosas, várias.
Naqueles seres que fui dentro de um ser,
Que viveram de mais para eu viver
A minha vida luminosa e calma.
Se desdobrarem gestos de menino
E rudes arremedos de assassino.
Foram almas de mais numa só alma. "
Francisco Bugalho, “Tudo quanto sonhei se foi perdido”, in “Dispersos e inéditos”.
Esta pintura é o retrato de um dormir. A serenidade, a elegância e a beleza fazem parte desta representação onde a liberdade dos caminhos do sonho nos leva sempre por aí, felizmente. Este trabalho é resultante de poses estudadas, de modelos escolhidos e de uma temática que me seduz. Selecciono as cores e o enquadramento para enfatizar conceitos estéticos e depois é o costume: paciência, gosto e vontade de criar formas com as regras dos materiais. História da Minha Pintura.
E vos deixo com a música de Gluck, e a voz de Juan Diego Flórez cantando “J`ai perdu mon Eurydice.
Era perfeito e lúcido e divino,
Tudo quanto sonhei se foi perdido
Nas ondas caprichosas do destino.
Que os fados em mim mesmo depuseram
Razões de ser e de não ser, contrárias,
Nas emoções que, dentro de mim, cresceram
Tumultuosas, carinhosas, várias.
Naqueles seres que fui dentro de um ser,
Que viveram de mais para eu viver
A minha vida luminosa e calma.
Se desdobrarem gestos de menino
E rudes arremedos de assassino.
Foram almas de mais numa só alma. "
Francisco Bugalho, “Tudo quanto sonhei se foi perdido”, in “Dispersos e inéditos”.
Esta pintura é o retrato de um dormir. A serenidade, a elegância e a beleza fazem parte desta representação onde a liberdade dos caminhos do sonho nos leva sempre por aí, felizmente. Este trabalho é resultante de poses estudadas, de modelos escolhidos e de uma temática que me seduz. Selecciono as cores e o enquadramento para enfatizar conceitos estéticos e depois é o costume: paciência, gosto e vontade de criar formas com as regras dos materiais. História da Minha Pintura.
E vos deixo com a música de Gluck, e a voz de Juan Diego Flórez cantando “J`ai perdu mon Eurydice.
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