Não há nada a fazer. Somos o que somos. As leis da vida e dos homens não se regem pela justiça, nem pela bondade, nem pela sabedoria. E porque assim é, vêm ao de cima os nossos males. Um deles é a inveja. Invejamos. Invejamos o sucesso dos outros. Invejamos tanto. E de tanto invejar até odiamos e inventamos histórias mil de escárnio e maldizer. É a inveja a triunfar. Não há nada a fazer.
Esta aguarela é o retrato social do conviver, onde existe o melhor e o pior no relacionamento humano. Este trabalho foi feito para ilustrar um livro (que não foi editado) e que tentava captar características de personagens tipificadas. Cores suaves numa abordagem a Lisboa fazem a história desta obra que me cativou porque retratei poetas da nossa praça. História da Minha Pintura.
Recordo hoje as palavras de Pierre Corneille:
“Nunca um invejoso perdoa ao mérito.”
E vos deixo com Mozart que criou muitas invejas entre os seus pares pela genialidade que nos maravilha sempre que escutamos a sua obra. Aqui “Le Nozze di Figaro” no final do 2º acto.
Através do facebook encontrei o seu blog,entrei ,gostei...o texto é divinal, traduz a face da nossa sociedade.
ResponderEliminarBjs Zita