sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Jazz




A música faz parte da nossa vida. É tão simples criar sons. Difícil é conjugar e harmonizar o que os diferentes instrumentos produzem. E porque é tão fácil os gostos musicais são o que são. Vale tudo. Barulho com fartura é o que basta nos dias de hoje. Tudo é “música”. Infelizmente (para o meu gosto).

Lá vai o tempo em que gostava de ouvir os sons do jazz. Era o bulício citadino tão presente; era a invenção do momento; era a harmonia da liberdade; era o espírito da mudança. Hoje é tudo tão diferente. Os meus gostos musicais são outros. Quando se descobre a beleza do canto operático tudo muda. E eu mudei. Felizmente. Esta tela (dos anos 80) é um mero exercício de procura. Os artistas fazem todos esboços pictóricos para preparar as grandes telas. Foi o caso. Aqui pinceladas soltas e cores saturadas fazem a história deste trabalho. História da Minha Pintura.

Françoise Sagan disse um dia, in “Um certo Sorriso”:

“- A música de jazz é uma inquietação acelerada.”

E vos deixo com o jazz e Louis Armstrong cantando What A Wonderful Word”.


1 comentário:

  1. É Sachtmo no seu melhor, mas não é Jazz. è uma das suas muitas incursões em domínios extra-jazzísticos, desta, com uma mensagem ecológica actualíssima num tema musical fabuloso.

    ResponderEliminar