domingo, 24 de maio de 2009

Eternamente Callas


A vida tem destas coisas. Gostamos, ou não, disto e daquilo. Um dia, descobri a música clássica na juventude, e tudo passou a ser diferente. Pouco a pouco, o canto e os sons melódicos conquistaram-me. Depois, inevitavelmente, a cantora nascida na América e de origem grega cruzou-se no meu caminho. Ela, a Callas, é a expressão máxima do belo canto. Quando preciso de serenidade e acalmia só tenho uma solução: ouço as divas que me enchem a alma. A soprano que deslumbrou o mundo e precocemente morta pelos desgostos de amor é a minha escolha primeira. Depois, sucedem-se muitas outras vozes que me fazem sentir feliz por ter o privilégio de escutar sons divinos.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Fernando Pessoa disse um dia: " Tenho em mim todos os sonhos do mundo".

Já não tenho nem grandes nem pequenos sonhos. Tenho, em mim, o desejo de ainda descobrir um caminho. Um caminho de luz. Luz da criação plástica e da paz.

domingo, 17 de maio de 2009

Callas

Não sei ler uma pauta musical. Nunca convivi com gente da música, excepto quando ainda aluno das Belas-Artes ia almoçar ao Conservatório no Bairro Alto, e, também, quando, de quando em vez, me cruzava no S. Carlos com os ensaios da ópera, mesmo ali ao lado das aulas da Faculdade. Não consigo viver sem saborear, todos os dias, o prazer da cintilação dos acordes. A voz humana encanta-me. A Callas fascina-me. Eu sou assim.

Dormindo



Dormir tem sido uma referência na História da Pintura. O tema agrada-me, e, por isso mesmo, como é hábito meu, vou fazer um conjunto de telas tendo esta temática. Esta é a mais recente série de trabalhos que agora me envolve e me encanta. Até quando?

Namorando


O relacionamento humano é composto por objectivos e interesses díspares. Aqui, o namoro é mais uma das formas de comunicar através de sentimentos que se querem belos. A pintura surge como um modo de retratar o melhor de nós. Será?

sábado, 16 de maio de 2009


A pintura tem, para mim, sempre um interesse acrescido porque pretendo, em cada obra, descobrir algo de novo. O problema é sempre eternamente o mesmo. Que busco eu?