quinta-feira, 25 de junho de 2009

Apesar de tudo






Apesar de tudo, apesar do que já se conquistou, apesar de tanto viver, apesar do saber adquirido, apesar de tudo, o mundo que é tão belo com os campos verdejantes, com o mar encantador e um céu deslumbrante; apesar de tudo, tanta angústia, tanta tristeza.


Não sei explicar, sei que ao ouvir - Gnossiennes No 1-, música de Erik Satie, sinto uma angústia, uma tristeza; no entanto, porque é bela não resisto e ouço e ouço, apesar de tudo.

3 comentários:

  1. Escutei.É belo, é maravilhoso. Tristeza e beleza.
    Pausa, serenidade, calma, contraste, despertar, entusiasmar, acreditar, insistir, repetir, bulir, renovar, florir...
    Aos momentos de pausa e aparente tristeza seguem os de euforia e esperança. Tal como na Natureza, os ciclos de todas as Vidas.

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  2. Apesar de tudo isso, existe a esperança na renovação. É esse quase instinto quase projecto que provoca as grandes Empreitadas da Humanidade. Passa por aí o segredo do crescimento. É do contraste entre a alegria e a tristeza numa quase "maníaco depressão" que a vida avança e a sobrevivência da espécie alimenta a sua continuidade. Haverá equilíbrio nisto?

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  3. Desde muito jovem que a música faz parte da minha vida. Em criança gostava de cantar, na juventude tive uma banda (um conjunto como se dizia então)e mesmo à beira dos 60 o "Cantar na Escola" é uma actividade que não dispenso. Mas ao contrário do que dizes, a música não me provoca angústia nem tristeza. Conforme a disposição, consigo ouvir praticamente de tudo. Pode provocar-me exaltação, alegria, compaixão ou simplesmente calma ou relaxamento.
    Já que gostas de Satie, copia o link que te envio e descarrega a peça que coloquei on line especialmente para ti:
    http://rapidshare.com/files/248699288/Gymnop_dies_N_1.mp3.html
    É uma surpresa que te vai agradar.

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