Adoramos segredos sejam eles de que natureza forem. Um segredo é sempre um segredo. A inveja e a hipocrisia fazem o resto. Há segredos de Estado, militares, industriais, artísticos e de alcova. Estes últimos são os mais apreciados e os de menor importância (sob o ponto de vista do progresso social); aliás, não têm importância nenhuma, excepto para os envolvidos. Numa palavra: Adoramos. Adoramos segredos.
Hoje ficamos fascinados perante a beleza criada pelos pintores no Renascimento italiano, pois bem, a maravilha da ilusão da perspectiva só foi possível com a invenção da câmara escura. Se, se, olhar bem para aquelas pinturas tão fascinantes destaca-se a escala, por excesso, das personagens pintadas. O tamanho é demasiado grande. A explicação é simples: - a máquina precursora do projector de diapositivos tinha os defeitos que tinha, ou seja, deformava a imagem dos modelos que se colocavam perante o artista. Coisas da tecnologia ou da falta dela. Em suma: segredos da pintura.
Esta obra, acrílico sobre tela, foi pintada em 2002 e é o resultado de séculos de descobertas que se iniciaram com Giotto (1266-1337) e que continuaram até aos nossos dias com a invenção da máquina fotográfica,da televisão, do cinema, do vídeo, do computador e do digital.
E vos deixo na companhia da música sempre sublime e genial de Chopin. É mais um “Nocturno, Opus 27#2”, piano.
Quantos segredos de estado não foram inicialmente segredos de alcova? Quantos conflitos diplomáticos não tiveram o seu começo precisamente entre alcovas? Ou ao invés quantos conflitos oficiais se resolveram ou resolvem por lá? Qual o verdadeiro impacto da intervenção politico militar nesse local de ambiente tão peculiar, para a manutenção da paz entre os povos?
ResponderEliminarSerá que a História podia ter sido diferente? Ninguém saberá!