domingo, 7 de junho de 2009




Mozart é outra das minhas paixões. Tenho toda a sua obra discográfica. É um regalo. Gosto de ouvir e ouvir e voltar a ouvir quer as óperas, quer os concertos do maior génio, de todos os tempos, da música. Não me canso de repetir dias a fio os mesmos gestos. Coloco o CD e não saio do meu espaço, por nada deste mundo, enquanto os sons brotam. Cada nota parece-me melhor que a anterior. Tento descobrir o andar do que ouço e sempre sou surpreendido pela descoberta de novos caminhos sonoros. A arte é isso mesmo. Uma descoberta constante de novos caminhos sempre diferentes. Quão longe eu estou e pequenino me sinto perante a imensidão da criação mozartiana. De quando em vez, a humanidade engana-se, e, brota seres que excedem tudo o que se possa imaginar. Mozart é inanarrável. Tudo o que possa dizer dele quanto ao seu génio é pouco para a grandeza do seu valor e contributo para o prazer da fruição musical.

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