Não quero, não devo, não sei. Sinceramente não sei. Não sei falar do que faço. Apenas e só quero dizer através das cores, das formas e da minha sensibilidade o que penso, como penso e porque penso assim. Detesto a violência, a arrogância e a ingratidão. Detesto tantas coisas e amo tantas coisas. Amo os meus, o meu trabalho e o ainda estar vivo.
Este espaço terminará no dia em que tiver a consciência do negativismo das questões. O lado mau está presente em muito lado. Aqui não quero. Aqui sou eu, os sonhos, os desejos e o conceito de belo. E vos deixo com umas linhas do Gillo Dorfles in Oscilações do Gosto:
“ Se o nosso comportamento para as obras de arte do passado muda com a modificação da nossa atitude perceptiva e dos nossos condicionamentos ambientais, não devemos descurar o facto de que muito frequentemente o que faz mudar o nosso comportamento perante obras de arte contemporâneas pode ser o aparecimento de novas técnicas e de novos media…”
Há de facto momentos que podem ser para sempre, os bons, os assim assim, e os outros, os maus.
ResponderEliminarPreferimos os bons. Podemos fixá-los com a intensidade do nosso querer ou saber Olhar, procurando o melhor ângulo para as nossas criações, depois expostas em colectivas ou individuais nas galerias de arte das nossas memórias. Permanentes ou nem por isso.
Eu não sei falar sobre Arte mas não vivo sem Ela. Então aí eu posso falar sem pretensões, livremente, como o é a criação artística. E isso é saber apreciar arte, senti-la, amá-la.
AidaB