sexta-feira, 12 de junho de 2009

Livros de Registos


Gosto, de quando em vez, de escrever para me situar e questionar. O acto da escrita é, para mim, muito sofredor. Por razões que se prendem com a minha própria forma de ser e estar, vivo a vida com o dramatismo e o pessimismo inadequado de quem não tem queixas substanciais da existência. Eu sou assim.
As palavras no acto da escrita são rápidas, não demoro a expor as minhas ideias e a passar para o papel o que penso. Sou até, reconheço, precipitado naquilo que faço. Quase sem reler coloco de imediato o que escrevo na internet, e, depois é que vejo os disparates que fiz. Vou então a correr emendar a palavra que falta ou a letra que aparece no sítio errado. Peço perdão. Nasci distraído e distraído serei sempre.
Com os defeitos e tudo de mau que encerro em mim, eu gosto de expor o meu pensamento sobre o que me interessa e motiva.
Um dia entrei numa loja e vi uns cadernos pequenos e, logo aí, um súbito desejo da escrita em mim brotou. Nasceram as minhas “Considerações Estéticas”. Escrevi e escrevi sobre toda a problemática envolvente do meio artístico. Tudo o que nasce, também acaba. Quando os meus apontamentos se transformaram não em análises sobre a arte, mas sim, sobre as minhas lamentações e infortúnios artísticos deixei de escrever. Acabaram as “Considerações Estéticas”.
Esta fotografia retrata os livrinhos onde anotava os meus trabalhos e fazia breves juízos críticos e, também, as ditas “Considerações Estéticas”.

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