A evolução do mundo resulta, em primeiro lugar, da natureza humana; depois, depois outros factores contribuíram para que, hoje, se viva como se vive. Nuns sítios bem, noutros pessimamente mal. - E porquê? As justificações são mais que muitas. Das razões maiores, para compreender o progresso, encontro o saber acumulado. Essa transmissão de conhecimentos, que se pode fazer de modos diferentes, encontrou a forma ideal de comunicar, passando de geração em geração, através do livro. E, foi o papel, esse material milenar inventado pelos chineses, que criou as condições para a divulgação do saber.
O livro foi durante séculos o veículo por excelência do combate à ignorância e ao despotismo. Ainda hoje, apesar do aparecimento da internet, continua a ser (o livro) uma das muitas formas do saber. Apesar do seu inquestionável interesse e importância, a sua aquisição, continua a não ser acessível a muitos dos mortais. Desgraças à parte, o livro está em todo o lado e, com conteúdos para todos os gostos. Graças a ele -o Ocidente - vive como vive.
Como homem da imagem, acabei também por dar o meu contributo a uma das maiores invenções de sempre – o livro. Modesta, sem dúvida, a minha participação na decoração de trabalhos editoriais, mas sempre orgulhoso, porque digam o que disserem, para mim, um livro é, será sempre, um objecto cultural. Ele é o cheiro, ele é a forma, ele é o conteúdo, ele é a substância que nos transporta para outros mundos, para outra realidade.
Esta fotografia mostra alguns dos mais recentes trabalhos que fiz na promoção e divulgação da palavra e da imagem.
"Quando uma pessoa sabe ler bem não há fronteiras para ela. Ela pode viajar não apenas para outros países mas também no passado, no futuro, no mundo cósmico. Descobre também o caminho para a força mais íntima da sua alma humana, passando a conhecer melhor a si mesma e aos outros." (Bamberger)
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