Neste cruzar constante, onde o planeta é cada vez mais pequeno, conhecemos tanto. Tantos se cruzam no nosso deambular citadino e caminheiro em busca do elixir. Uns tornam-se nossos; outros, tão próximos de nós, estão porém distantes pelo não saber daquilo que nos une. Aqueles que acabam por fazer parte da nossa roda de conhecidos, amigos e companheiros são afinal o nosso universo. Parecem muitos e são bastantes nas alegrias do prazer; mas tão poucos nas desgraças da dor.
Vivemos no tempo dos sonhos vãos. Tudo é maravilhoso, as viagens são de sonho, os spas paraísos perdidos, os tratamentos corporais, a eterna juventude, créditos para a vida... tudo se compra e paga depois.
ResponderEliminarMas de facto tudo se paga, depois! Ninguém quer pensar nos juros de uma vida sem consequências, sem raízes.
A tristeza é irmã da alegria e prima da solidão.
A alegria será maior se a solidão se converter em solidariedade para que na hora da tristeza esta seja mais partilhada; precisamos de almofadinhas da amizade para pernoitarmos da solidão e distribuirmos medalhas de conforto aos anjos da alegria. Esses nunca dormem, são o serviço de urgência sem contrato de permanência. Para sempre ao nosso lado, os verdadeiros AMIGOS. Há sempre pétalas de esperança. Há sempre ALGUÉM!