O ir por terras novas em busca do desconhecido é, por si só, uma procura do ideal da fruição. Dos prazeres terrenos viajar, por aí, na descoberta sabe lá do quê, é a afirmação da procura da diferença e do desejo de chegar a prazeres de vivência que não temos no nosso habitat. O desconhecido, o diferente, chega e sobeja para nos encantar e fazer construir castelos de sonhos. Como gostamos de sonhar. Sonhar com reinos de príncipes e rainhas encantadas, onde a beldade suprema, o prazer e a perfeição absoluta são a única vivência real. Como é bom esquecer as agruras, as maleitas e a fealdade das coisas e dos actos e partir por aí em busca do capricho e do esquecimento. Como é bom sonhar com o sonho.
O Zeppelin, dos mais famosos dirigíveis, esse elemento fantástico dos céus, é algo para mim de outro mundo, semelhante ao mistério dos dinossauros . Ambos desapareceram da face da Terra e fica o grande mistério. Falta esse bocadinho, esse ter presenciado, falta a viagem para esse tempo. Como é possível ter existido, e desaparecido, e ser ignorado como se nunca tivesse feito parte das nossas vidas.
ResponderEliminarSonho que um dia ainda será possível voltar a ver os dirigíveis em forma de charuto, viajar num deles, esses paradigmas envoltos em magia, no silêncio dos céus. Muitas vezes me interrogo: Será que existiram mesmo? Quem me dera ter viajado...ter experimentado, ter sentido, ...continuo à procura desse tempo! ( Momentos que nunca vivi?)
aidaB