Num passado recente passei férias na Holanda. Eu vi paisagem, pessoas, arquitectura, bares, ruas, noite e, naturalmente, muitos museus. Jamais me esquecerei dos moinhos que fazem parte do mundo bucólico; do maravilhoso e do fantástico. Vi as flores, as tulipas sobretudo, os campos cheios de vaquinhas mas, mas também vi as montras onde as mulheres se vendem. Vi o melhor e vi o pior.
Vi extasiado A Ronda da Noite quadro pintado por Rembrandt (1606 -1669) e que marca a queda social do genial pintor. Vi maravilhado o museu Van Gogh (1853-1890) e não deixei de pensar que, quarenta anos antes, era eu ainda uma criança, me ofereceram um livro de mais de trezentas páginas: As Cartas de Van Gogh. O livro foi lido num ápice, tal o meu desejo de me identificar com a pintura. Coisas do passado.
Hoje lembrei-me do Jacques Brel e da canção Amsterdam.
E Le Plat Pays, uma das mais bonitas canções de amor à terra natal que conheço? Que nos fala com nostalgia desses países planos, que têm como único relevo as catedrais, abertos aos quatro ventos (quand le vent est au Sud / Quand le vent est au blé / écoutez-le chanter /ce plat pays qui est le mien...
ResponderEliminar