Viajar é descobrir outros horizontes, outras culturas, outras gentes, outros sabores, e é, também, viver com as desgraças do costume: muita gente, muita confusão, horários trocados, enganos e trafulhices estivais. É assim quando o Verão chega. Tantos buscam momentos paradisíacos que talvez só existam na nossa imaginação. E de tanto desejar, viajamos em busca de prazeres que só existem dentro de nós, independentemente de tudo o que nos cerca. Cada um constrói, afinal, o seu paraíso, que pode ser no seu cantinho, no seu espaço privado, na sua cabeça. Pois claro.
Estas pinturas em madeira recortada são colagens que procuram traduzir os momentos vividos ou inventados. Os azuis dominantes que predominam nas paisagens marinhas e as vivências típicas dos que querem descansar fazem a história destes trabalhos. Madeira em vez de papel, e múltiplos fragmentos visam criar um todo que seja plasticamente apelativo. História da Minha Pintura.
Recordo hoje as palavras de Victor Hugo:
“Viajar é nascer e morrer a todo o instante.”
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