Tudo acaba. O que é bom. O que nunca prestou. E porque tudo acaba, andamos - paradoxalmente-, por aqui, em busca sempre do elixir. Da juventude e da felicidade. Mas tudo acaba. A juventude e os momentos felizes. Felizmente nem tudo é mau. Acontecem coisas, de vez em quando. E a esperança renasce, quando menos se espera, sabendo sempre que tudo acaba. Tudo acaba. Mais dia, menos dia.
Estas duas pinturas em madeira, de formato irregular, sugerindo formas humanas em poses diversificadas, procuram criar um imaginário que se diferencie da configuração da pintura tradicional usando, no entanto, os mesmos processos de trabalho e de tratamento das imagens. Cores, formas, texturas, luzes e sombras fazem parte desta série que nasceu do desejo continuado de descobrir sempre novos processos, porque a arte deve ser um caminho de muitas buscas e encontros felizes. História da Minha Pintura.
Recordo hoje as palavras de Niccolo Maquiavel, in “Histórias Florentinas”:
“O que tem começo tem fim.”
Excelente.
ResponderEliminarEspero que não se importe que o tenha partilhado no CPV.
Um abraço