É quase sempre igual com toda a gente. Falta o quase. O quase significa o tal segredo. O segredo da feitura da(s) pintura(s). Um dos meus processos consiste em analisar, dias a fio, o último trabalho para descobrir o que não me agrada. E, quando não me agrada, só resta ir retocando e retocando. E, assim, de tantas mudanças, tudo pode ficar diferente, ou até, numa solução extrema, a destruição da obra. Nunca tenho pressa. Quando está, está. Acabada a obra, entenda-se. Não vale a pena andar a correr. A pintura é sempre um parto muito doloroso, mas eternamente desejado.
Esta pintura é mais um dos retratos que ainda está longe da sua conclusão. Falta tanto. O que ontem parecia finalizado, hoje não. Falta alma e consistência. Falta mais rigor na pincelada. Falta melhor definição das sombras. Falta, afinal, gostar de olhar e ter prazer na contemplação. História da Minha Pintura.
E recordo hoje as palavras de Soren Kierkegaard:
“Não há nada em que paire tanta sedução e maldição como num segredo.”
Esta pintura é mais um dos retratos que ainda está longe da sua conclusão. Falta tanto. O que ontem parecia finalizado, hoje não. Falta alma e consistência. Falta mais rigor na pincelada. Falta melhor definição das sombras. Falta, afinal, gostar de olhar e ter prazer na contemplação. História da Minha Pintura.
E recordo hoje as palavras de Soren Kierkegaard:
“Não há nada em que paire tanta sedução e maldição como num segredo.”
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