É mesmo assim. Andamos por aí com alegria e prazer dos dias ou, com a indiferença dos momentos, e da própria vida. O dinheiro não faz tudo, mas a falta dele faz muito. É neste jogo de ter e não ter, de saber e não saber, que os dias passam; para uns é mais do mesmo e, para outros, é o desejo de concretizar sonhos e ambições. Modos de estar é o nome certo, para o nosso andar por aí. É mesmo assim. Podem crer.
Esta tela é um duplo retrato do andar por aí. Com crenças ou sem elas andamos bem ou mal, acreditando ou desacreditando. Andamos, iguais aos outros nas vestes e até nos modos de estar, embora pensando e sentindo por oposição, mas não fazendo ouvir a nossa voz. É mesmo assim. Na nossa terra. Aqui. Hoje.
Porque gosto de retratar, esta minha pintura, é a representação de pessoas que têm presença, sentido de estar e contemporaneidade. Utilizei poucas cores e o espaço é meramente simbólico, para realçar a significancia da presença humana. História da Minha Pintura.
Recordo hoje as palavras de Henry Miller:
“Viver os seus desejos, esgotá-los na vida, é o destino de toda a existência.”
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