Cada um faz o que quer da vida, se os contextos sociais o permitirem. E das muitas opções pelos caminhos errantes em busca do elixir da felicidade, encontramos (os que encontram) prazer com pequenos objectos, independentemente do seu valor pecuniário. O valor das coisas é sempre relativo. Para uns é simbólico, para outros, apenas uma mercadoria. E é neste jogo de tantas sensibilidades que se faz a caminhada à procura dos encantos que nos elevam, ou, nos transformam em seres insensíveis e desprezíveis. Coisas dos Homens.
A minha pintura é uma viagem por tudo o que me rodeia. Ao optar pela representação figurativa quero mostrar aos outros como vejo o mundo, com as maravilhas dos pequenos momentos, ou, com a indiferença dos grandes actos. Estas pequenas telas ilustram cenários onde cada elemento tem o seu espaço que é, também ele, um comunicador.
Estas duas pinturas são muito diferentes na concepção. O “Zé Povinho” foi feito observando o objecto, enquanto a tela da cena campestre foi criada pela imaginação e pelo desejo de representar espaços fazendo uso da perspectiva. História da Minha Pintura.
Recordo hoje palavras extraídas de Textos Judaicos do “Pensamento Rabínico”:
“As obras, se não são inspiradas não são duradouras.”
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