É quase Natal. É o tempo das compras. Das prendas de Natal. É o tempo de comprar uma prendinha. Uma prendinha por obrigação; por tradição; por amor. E de amor se vive esta quadra. É, talvez, o único momento no ano em que se pensa com amor. É a música natalícia; é o espírito da quadra; é a dimensão humana que chama por nós; é a tradição; é a cultura; é o melhor de nós que renasce e nos faz pensar bem. Pensar com amor. Pensar verdade. É o Natal afinal.
Esta pintura em tela, de grandes dimensões, é o retrato do nosso mundo. O mundo dos desejos e dos afectos. Aqui tentei criar a imagem tão apelativa do desejo da posse e do melhor que há em nós: o amor dos nossos. Com as cores do costume (azuis e cinzas) procurei criar um ambiente intimista que é, afinal, o que queremos e só queremos. Para fazer esta pintura utilizei a perspectiva com dois pontos de fuga e muitos tons de azul em confronto com as cores complementares (leia-se amarelos) numa sempre luta pela harmonia das formas e das cores. História da Minha Pintura.
Recordo hoje as palavras de Victor Hugo, in “Monte de Pedras”:
“Passamos metade da vida à espera daqueles que amamos e a outra metade a deixar os que amamos.”
Boas Festas!!!
ResponderEliminarGostei, mais uma vez, do que pintou e das palavras associada a ela.
Alfaro
ResponderEliminarBom Natal