Gostamos de saber. De saber como nascem as coisas e porque nascem as coisas. É a nossa eterna curiosidade. Saber para conhecer com fundamento. Saber por bisbilhotice. Saber por fascínio. E a arte exerce esse fascínio. Fascínio pela curiosidade; pelo desejo; pela originalidade; pela criação. E, porque assim é, continua a ser a arte um meio de nos cativar e transpor para novos horizontes, na busca eterna pelos prazeres e pela incógnita da natureza humana. Felizmente.
Os meus desenhos representam contextos e cenários imaginários onde a natureza humana vive com as grandezas e misérias. Como sempre, esteja onde estiver, desenho. Desenho nas toalhas das mesas dos restaurantes, nas superfícies cheias de pó, na areia da praia, em todo o lado. O que desenho é, muitas vezes, um breve exercício de procura. De procura por formas para a pintura. História da Minha Pintura.
Recordo hoje as palavras de Modjir Beylaghan.
“De que serve falar quando se tem tão pouco a viver?”.
Acertaste, João! Esta é uma das mais belas cnções que conheço. Sou capaz de ouvi-la vezes sem conta.
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