O mundo é o que é. Desigual em todo o lado. Uns vivem rodeados de bens, enquanto que outros lhes falta tudo. E porque as diferenças são tantas as lutas continuam. E assim será sempre porque nunca, mas mesmo nunca, iremos mudar. A natureza humana é capaz do melhor e do pior também. E, porque somos o que somos, em todo o lado, se vive com as alegrias e as tristezas, que nos acompanham nesta luta diária pelo desejo da felicidade que é,afinal, a utopia que transportamos até ao juízo final. É o nosso eterno fado.
Esta pintura, em tela, é um dos muitos retratos que procuram mostrar, a inquietação humana e as muitas dúvidas que nos assaltam, através da representação simples do espaço e da figura. Em termos estéticos procurei um enquadramento onde a figura humana fosse preponderante e a cor criasse uma atmosfera inquietante. Muita luta para obter os tons fazem a história desta tela. História da Minha Pintura.
Recordo hoje as palavras de Albert Einstein, in “Como Vejo O Mundo”:
“Temos o destino que merecemos. O nosso destino está de acordo com os nossos méritos”.
E vos deixo com a música que é das coisas belas que me acompanha, todos os dias, fazendo-me esquecer o que quero esquecer. Hoje trago Edvard Grieg e “Peer Gynt Suite 1 – 3".
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