Circulamos pelo planeta em busca de melhor viver. Sempre assim foi e sempre assim será. E porque viajámos tanto fomos mudando. Mudámos de religião e de cultura. E as nossas raízes perderam-se nos tempos. Defendemos e condenamos hoje valores e interesses opostos ao passado que já desconhecemos em absoluto. E cada vez mais nos distanciamos das nossas origens que circulam entre o mundo islâmico e o judaico. Quer queiramos, quer não.
Esta aguarela é uma viagem ao aparente mundo islâmico que tem uma outra visão da vida e do mundo que nós, os ocidentais, não comungamos ( e ainda bem). Aqui utilizei a transparência das cores e a linha como definidora das formas. Trabalho sempre da mesma maneira: primeiro desenho, depois preencho os espaços com as cores. A aguarela permite sobrepor cores o que cria mais tonalidades e riqueza visual através das harmonias cromáticas. História da Minha Pintura.
Recordo hoje as palavras de Camilo Castelo Branco:
“A civilização é a razão da igualdade”.
E vos deixo com a música de um filme que retrata parcialmente o viver judaico e que me apaixonou na minha adolescência: “ Um violinista no telhado”.
E vos deixo com a música de um filme que retrata parcialmente o viver judaico e que me apaixonou na minha adolescência: “ Um violinista no telhado”.
Sem comentários:
Enviar um comentário