A internet tem destas coisas: todos comunicam com todos. E de tanto comunicar há quem não saiba o que são os limites. Hoje têm voz activa quem nada fez, quem nada sabe, quem nada produz, quem nada merece. E assim assistimos a uns quantos que inventam conjecturas, guerras e intrigas colocando na interrogação quem fez da sua linhagem um modo ético de viver. São os novos tempos da ignorância e do mal-dizer, de uns, em confronto com quem ainda acredita que os valores maiores são e serão sempre uma questão de princípio e de vida, também, de outros.
Esta pintura é um retrato do nosso tempo, tempo em que o computador passou a ser um objecto indispensável e, para muitos, graças à internet, a comunicação possível com outros. Com uma paleta muita parca em cores, onde dominam os cinzas ( tons que me seduzem), e num enquadramento espacial contido, procurei dar a volumetria que a temática exige. História da Minha Pintura.
Recordo hoje um poema de Gonçalo Tavares, in “Investigações. Novalis”:
Esta pintura é um retrato do nosso tempo, tempo em que o computador passou a ser um objecto indispensável e, para muitos, graças à internet, a comunicação possível com outros. Com uma paleta muita parca em cores, onde dominam os cinzas ( tons que me seduzem), e num enquadramento espacial contido, procurei dar a volumetria que a temática exige. História da Minha Pintura.
Recordo hoje um poema de Gonçalo Tavares, in “Investigações. Novalis”:
“Linguagem violenta: a única.
A outra é: Sedução ou Submissão.
Ou seja, o mesmo medo: recear estar só.
Quando se fala, fala-se. No alto da matéria e do espírito.”
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