quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Compras de Natal



É quase Natal. É o tempo das compras. Das prendas de Natal. É o tempo de comprar uma prendinha. Uma prendinha por obrigação; por tradição; por amor. E de amor se vive esta quadra. É, talvez, o único momento no ano em que se pensa com amor. É a música natalícia; é o espírito da quadra; é a dimensão humana que chama por nós; é a tradição; é a cultura; é o melhor de nós que renasce e nos faz pensar bem. Pensar com amor. Pensar verdade. É o Natal afinal.

Esta pintura em tela, de grandes dimensões, é o retrato do nosso mundo. O mundo dos desejos e dos afectos. Aqui tentei criar a imagem tão apelativa do desejo da posse e do melhor que há em nós: o amor dos nossos. Com as cores do costume (azuis e cinzas) procurei criar um ambiente intimista que é, afinal, o que queremos e só queremos. Para fazer esta pintura utilizei a perspectiva com dois pontos de fuga e muitos tons de azul em confronto com as cores complementares (leia-se amarelos) numa sempre luta pela harmonia das formas e das cores. História da Minha Pintura.

Recordo hoje as palavras de Victor Hugo, in “Monte de Pedras”:

“Passamos metade da vida à espera daqueles que amamos e a outra metade a deixar os que amamos.”

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