A vivência social implica modos de estar, atitudes e comportamentos julgados correctos de acordo com os contextos e os momentos. Depois há o outro lado da vida: a intimidade. No nosso cantinho relaxamos e damos azo ao prazer da liberdade de estar connosco e, com os nossos, como queremos. É assim mesmo. Ainda bem.
Esta pintura em tela é um retrato da descontracção e do desejo de saborear os prazeres da pose livre, longe dos escárnios de maldizer, onde a preguiça assumida tem o seu lugar. Utilizei um modelo para representar este momento tão comum no dia-a-dia. Cores fortes e uma linha oblíqua que atravessa a composição, como reforço da imagem, fazem a história desta pintura que se insere na temática dos gestos. História da Minha Pintura.
E vos deixo com as palavras de François La Rochefoucauld:
“Temos mais preguiça no espírito do que no corpo.”
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