Digam o que disserem, mas precisamos de emoções fortes. É preciso, de vez em quando, viver com sentimentos que nos transformam, nem que seja por breves instantes. A realidade é (quantas vezes) cruel e demoníaca e, para esquecer - o que queremos esquecer -, só nos resta fugir através de escapes emotivos. Uns refugiam-se em atitudes e comportamentos censuráveis pela violência e inconsciência dos actos; outros buscam a fruição de actividades desportivas, quer como praticantes, quer como fruidores, para obter os prazeres que só a emoção dos grandes momentos nos dá. É mesmo assim a nossa vida. Digam o que disserem.
Esta imagem concilia o desejo de voar pelos céus e conquistar o espaço. O caminho foi longo para descobrir os meios e os processos de andar por aí como os pássaros. Agora vamos em busca de outros planetas, de outros sistemas, de outras vidas. Como sempre com emoções fortes.
Esta aguarela é a forma que encontrei para explicar como é belo viajar por aí. Esta técnica (que descobri recentemente) dá-me uma liberdade de expressão pictórica que não sei explicar. Gosto de misturar tudo e assim obtenho resultados temáticos que na tela não gosto de explorar. História da Minha Pintura.
Recordo hoje as palavras de Edward Forster:
“As emoções são intermináveis. Quanto mais as exprimimos, mais maneira temos de as exprimir.”
E vos deixo com a voz de Luís Piçarra e uma das cantigas que me emociona até mais não.
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