É uma necessidade vital. É uma dependência. É uma obrigação. É um desejo. É um prazer. É tudo isto e muito mais o que obtemos e necessitamos do nosso banho diário. E assim ritualizamos um comportamento, e quando, por imperativos múltiplos, não conseguimos repetir os mesmos gestos, as mesmas práticas, as mesmas necessidades, tudo parece nada funcionar bem e, no entanto, é apenas a água que percorre o corpo. Água que tem o simbolismo e a riqueza que só a vida nos dá. Pobres os que não sabem, ou não podem, todos os dias, saborear um belo banho.
Esta tela é mais um contributo na História da Pintura para a ilustração do banho. Muitos foram os artistas como Rembrandt ou Degas que nos deixaram obras-primas sobre este tema. Aqui, num contexto minimalista e num enquadramento “boteriano”, procurei, nuns tons cinzas, mostrar a nudez num contexto onde o banho está insinuado. História da Minha Pintura.
Recordo hoje as palavras de Noel Clarasó:
“O corpo, se for bem tratado, dura uma vida inteira.”
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