É o nosso desejo de liberdade; de não estar contido num espaço fechado; de encontrar pelo desejo o maravilhoso e o fantástico; de descobrir qualquer coisa; de fruir a natureza e aquilo que o Homem construiu. É tudo isto e muito mais o que buscamos quando olhamos para o exterior. E sem esperar nada de novo, não resistimos e olhamos e voltamos a olhar e olharemos sempre, sempre. Sempre.
Esta tela de pequenas dimensões é um daqueles trabalhos que nasceram pelo desejo de representar um acto tão banal e, no entanto, tão necessário: ver o céu e descobrir se o tempo trará chuva ou sol; calor ou frio; vento ou nevoeiro; trovoada ou seca. É o olhar para definir um comportamento e um modo de estar e traçar tarefas e desafios para o dia-a-dia que esta minha pintura mostra. Em simultâneo, o interior abre-se e expõe-se ao que se passa fora de portas. Pensando bem, um pintor quer falar do mundo e de tudo o que vive e o rodeia. História da Minha Pintura.
Recordo hoje as palavras de Hugo Hofmannsthal:
“Uma hora de contemplação é melhor que um ano de devoção.”
Pintura tão bonita! Acho que são as cores...
ResponderEliminarÀs vezes já não "apanho" no FaceBook.