Há os que não se interessam. Há os que vivem sem nada saberem. Há os que tudo lhes passa ao lado. E há os outros. Os que olham e só vêem corrupção, desgraças e um futuro negro. E é neste caminhar que convivemos entre a preocupação e o “deixa andar”. Somos assim. Ponto final.
A tela retrata um momento onde a pose descontraída atesta o modo de viver, longe dos preconceitos e perto da alegria do estar. Este trabalho, de pequenas dimensões, é um dos muitos estudos prévios que faço quando, a priori, ando em busca de ideias para novas telas. Pincelada rápida e cores simples estão na substância pictórica desta obra. História da Minha Pintura.
Recordo hoje as palavras de Christian Hebbel, in “Diários”:
“Quanto mais se vive, menos se sabe por que se vive.”
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