Todos os dias vivemos episódios. Uns porque são tão iguais e diários ficam para sempre esquecidos no nosso inconsciente.Outros, porque são singulares, marcam-nos positiva ou negativamente. E, de tempos a tempos, as nossas memórias transportam-nos para esses momentos. Uma frase, uma conversa, uma fotografia, um acaso recordam-nos episódios e factos que o tempo apagou. É esse jogo de recordações que devemos manter para nos situarmos até aos instantes finais, porque se vive no presente, pensando no futuro e nunca esquecendo o passado.
Estes desenhos esquecidos no tempo e descobertos pelo acaso transportam-me para um espaço onde as vivências foram as que foram e que nunca mais se repetirão, excepto nas lembranças. Como desenhador compulsivo tudo me serve para constar nos meus cadernos e, desta vez, vos mostro mais um pouco de mim. Todos os meios riscadores servem para o registo e construção de formas que tanto podem ser de linhas simples ou um emaranhado de traços. Histórias da Minha Pintura.
E trago hoje uma frase de William Shakespeare:
"Conservar algo que possa recordar-te seria admitir que eu pudesse esquecer-te."
E vos deixo com a música de Mozart na Sonata KV 333 in B flat Major - 1. Allegro.
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