sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Dois mundos






Há dois mundos: há o mundo real e o mundo da fantasia. O primeiro é o nosso dia-a-dia; o segundo é a fuga que encontramos para fugir do dia-a-dia. O real é o desejo de construir e ter esperança. A fantasia é o viver nos sonhos do inconsciente enquanto dormimos, ou, conscientemente sonhamos com o maravilhoso e o fantástico. E é este nosso andar que nos leva por caminhos de encontros e desencontros. Sempre e sempre.

Este meu trabalho, que esteve patente numa galeria de Lisboa, surgiu de um convite muitos tempo antes da exposição que invadiu a nossa capital. Aqui, utilizei os meus brinquedos de madeira, como inspiração, para fantasiar a minha atitude perante a arte e a vida.

Hoje recordo Fernando Pessoa:

“O mundo não é verdadeiro, mas é real.”

E vos deixo com a mestria, ao violino, de Vengerov, sob a batuta de Kurt Mazur ( o maestro que mais aprecio) e a música de Dvorak.


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