Para todos vinte anos significa muito. Para uns é mais um período de recordações do passado. Para outros é uma etapa da vida que agora começa com contornos novos. Para todos é, afinal, o tempo vivido que não se repete e que nos deixa com esperanças, ou, no pior dos casos, o fim dos sonhos, dos muitos sonhos que começaram, sobretudo, com os vinte anos. Vinte anos.
A imagem de hoje é uma homenagem aos vinte anos pelo trabalho, pela dedicação e também aos que têm a beleza e o encanto dos vinte anos. Este desenho, a lápis de cor, é um dos muitos registos que faço em busca do sossego e do prazer únicos do criar imagens novas, que só a arte me dá. Histórias da Minha Pintura.
Recordo hoje Ary dos Santos:
“Ai quanto caminho andado
Desde o primeiro poema:
Quanto furor amassado
Quanto pavor que envenena
Quanto amor desesperado
Quanta cilada pequena
Ai quanto caminho andado
Contudo valendo a pena…”
Desde o primeiro poema:
Quanto furor amassado
Quanto pavor que envenena
Quanto amor desesperado
Quanta cilada pequena
Ai quanto caminho andado
Contudo valendo a pena…”
E vos deixo com os loucos anos vinte, a música desse tempo e a descoberta do saber viver, liberto das amarras e dos preconceitos sociais e religiosos.
Vim pelo Facebook conhecer o teu blogue... uma surpresa agradável saber-te pintor [adoro pintura], e ainda com um gosto pelas palavras que tanto me agradou. Vou voltar, sem dúvida.
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