sábado, 10 de outubro de 2009

Cartas



Longe vão os tempos das cartas. Cartas escritas à mão e entregues pelo carteiro. Hoje nada disso acontece. Novas tecnologias deram origem a novos hábitos. E tudo mudou para sempre. Para sempre. E assim acabou a escrita à mão com a caligrafia personalizada e todo o ritual inerente. Outros tempos.

Esta tela de grandes dimensões é o retrato de uma leitura que exige, sempre, concentração para a compreensão da mensagem. Aqui, a personagem, distante de tudo e de todos, é representada numa combinação de cores rosa e com pinceladas largas e soltas, tão do meu agrado. Histórias da Minha Pintura.

Hoje trago as palavras de Abu ShaKur, in “Primeiros Poetas Persas”:

“ O fruto de cada palavra retorna a quem a pronunciou.”

E vos deixo com a voz de Jacques Brel cantando “Mathilde”.



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