Longe vão os tempos das cartas. Cartas escritas à mão e entregues pelo carteiro. Hoje nada disso acontece. Novas tecnologias deram origem a novos hábitos. E tudo mudou para sempre. Para sempre. E assim acabou a escrita à mão com a caligrafia personalizada e todo o ritual inerente. Outros tempos.
Esta tela de grandes dimensões é o retrato de uma leitura que exige, sempre, concentração para a compreensão da mensagem. Aqui, a personagem, distante de tudo e de todos, é representada numa combinação de cores rosa e com pinceladas largas e soltas, tão do meu agrado. Histórias da Minha Pintura.
Hoje trago as palavras de Abu ShaKur, in “Primeiros Poetas Persas”:
“ O fruto de cada palavra retorna a quem a pronunciou.”
E vos deixo com a voz de Jacques Brel cantando “Mathilde”.
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