quinta-feira, 27 de maio de 2010

Festas populares



O Verão está à porta. O calor já começa a chegar e o desejo das festanças também. Um pouco por todo o lado, o bom povo procura a brisa do mar ou os comes-e bebes acompanhado pela música do costume. De banda em banda se assiste ao cortejo e à simbologia da festa. E assim com sonoridade, calor e muitos aromas se faz a história das vidas por aqui. Em 2010. Nas festas populares.

Esta pintura em tela é mais uma representação do encanto que a se assiste quando a banda passa. É um ritual sempre chamativo, sempre cativante, sempre desejado. A simplicidade é a fórmula mágica que faz perpetuar modos e posturas. O que é genuíno tem esse dom. E foi esse modo de contemplar a banda a passar que este meu trabalho procurou vincar.

Ambiente com alguma fantasia e cores quentes fazem esta obra, onde o jogo de luzes e sombras ocupam um lugar relevante.História da Minha Pintura.

Hoje lembrei-me das palavras de Victor Hugo, in “Contemplações”:

“O homem é uma prisão em que a alma permanece livre.”

2 comentários:

  1. Que giro... sabes o que vi nesta pintura linda?
    A terra (na sua configuração redonda) onde estão todas as casinhas (objetos) e as pessoas que dentro dela coabitam: umas executantes e outras meras espectadoras.... LINDO!

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  2. Quando me pedem para ilustrar livros recorro à fantasia, que exprimo mais na aguarela do que na pintura. Aqui, esta tela, surgiu num contexto diferente e após assistir a um evento popular que me comoveu tanto, que não resisti a criar um mundo do maravilhoso e do fantástico.

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