Vivemos tanto. Uns mais que outros. Quer num caso, quer noutro há momentos únicos. Momentos que jamais esqueceremos. O tempo, sempre o tempo levará (da nossa memória) a maior parte das vivências e apenas restarão alguns momentos. Momentos únicos. Podem ser maravilhosos ou tenebrosos. Se forem memoráveis pelas razões maiores, valeu a pena tê-los vivido, embora, como acontece muito, o que é bom acaba depressa. Fica a recordação e o encanto que só os momentos únicos possuem. E estes ficam sempre no nosso coração. Sempre.
Estes desenhos retratam momentos únicos. Podem ter sido muitos. Em diferentes tempos e repetidos vezes sem conta, mas são momentos únicos. Momentos que não se repetem porque, quer queiramos, quer não, tudo tem o seu tempo e o seu contexto. Felizmente que sabemos inverter, por vezes, a ordem das coisas e encontramos vida quando pensamos que tudo morreu.
Estes desenhos são momentos de carinho realizados por observação directa e com ajuda de modelos. Linhas e mais linhas num cuidado rigor gráfico constituem este labirinto jogo de formas, luzes e sombras. História da Minha Pintura.
Hoje vos deixo com a música de Hoffenbach e “Barcarola”. Eu sei que a média de tempo a ler um blog é de dois minutos e que poucos ouvem a música que se coloca, apesar disso não resisto e ponho , de quando em vez, sons que fazem parte de mim, porque tão importante como pintar, conversar e conviver é ouvir sons que transmitem a serenidade e a tranquilidade que só a Grande Música alcança.
Gosto muito.
ResponderEliminarE eu também...
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