quarta-feira, 8 de julho de 2009

Adeus Tristeza










A vida é tão bela, tão bela e tão amarga, tão amarga. É bela e amarga de acordo com os conceitos e os objectivos de cada um. Gente com tudo e tão desencontrada, e gente com nada e tão serena. O olhar o mundo é a consciência ou não do estar. Sempre assim foi, sempre assim será.

Estes desenhos retratam sentimentos, com os conceitos e os objectivos do momento.

E vos deixo com a canção de Fernando Tordo “Adeus Tristeza”.





2 comentários:

  1. Há dias
    Há dia em que julgamos
    que todo o lixo do mundo
    nos cai em cima
    depois ao chegarmos à varanda
    avistamos
    as crianças correndo no molhe
    enquanto cantam
    não lhes sei o nome
    uma ou outra parece-me comigo
    quero eu dizer:
    com o que fui
    quando cheguei a ser luminosa
    presença da graça
    ou de alegria
    um sorriso abre-se então
    um verão antigo
    e dura
    dura ainda.

    Eugénio de Andrade in Os Lugares do Lume

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  2. Quantas tristezas escondidas, a quererem triunfar e humilhar a boa disposição.
    É importante olhar a tristeza bem de frente para em seguida lhe podermos dizer adeus e virarmos as costas.
    Dizer adeus às tristezas é uma forma de vencer, nunca de ignorar. Só podemos vencer aquilo que conhecemos.
    A tristeza é o início de uma resposta, de uma consciência. Ela tem que existir. Mas não deve subsistir. Esse é o momento da verdade. O momento da luta pelo bem estar, pela nossa paz.
    Se vários olhares tristes forem trocados nascerá a esperança em gritos de alegria.
    "Adeus Tristeza, até depois..."

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