Cada obra tem um modo de começar. Se as dimensões são pequenas, os estudos prévios, podem até não ocorrer. Tudo acontece, logo ali, num jogo de construções e destruições. Se, porventura, a obra é de maiores dimensões, ou se implica um jogo intrincado de formas mais complexas, então, os estudos prévios multiplicam-se, até se chegar ao conjunto final que se julga esteticamente correcto.
Estes dois desenhos mostram um iniciar. Foi assim que surgiu a ideia de fazer “ Uma casa no campo”. Primeiro fiz esboços diferenciados e depois escolhi um deles. A tela nasceu do desejo de retratar um ambiente que me é familiar. Um ambiente de saudade. A saudade sempre presente.
E vos deixo com as palavras de Alberto Caeiro (Heterónimo de Fernando Pessoa), in “Poemas Inconjuntos”. Do poema "Gozo os Campos sem Reparar para Eles":
“ Gozo os campos sem reparar para eles.
Perguntas-me por que os gozo.
Porque os gozo, respondo…”
Gostei dos segredos do ofício!
ResponderEliminarSão para mim outra obra de arte!
Costuma dizer-se que "O segredo é a alma do negócio"!
ResponderEliminarNeste caso o negócio é a Criação Artística, sem preço, mas com uma Alma Grande que é sem dúvida o seu Segredo!...
aidaB