Hoje vou falar de um episódio relatado, na televisão, pelo realizador Manuel de Oliveira. Quando o cineasta era adolescente ele e o irmão, pela calada da noite, saíram de casa sem os pais saberem. Foram ao bailarico. Pela madrugada entraram sorrateiramente em casa. No cimo da escada o pai esperava-os sentado num degrau. Olhou para os filhos fixamente e sem dizer uma única palavra, após um minuto, levantou-se e retirou-se para os seus aposentos.
Passados já lá vão mais de oitenta anos esta história ainda vive pela significância do gesto, do modo e da substância. O silêncio foi a melhor argumentação para dizer tudo com a força que as palavras nunca teriam. Fala-se tanto em e com o silêncio, talvez por isso mesmo, eu prefiro a pintura para dizer tanto… em silêncio.
Esta tela retrata um dos muitos silêncios do silenciado viver.
E vos deixo com as palavras de Alfred de Vigny : - “ Apenas o silêncio é grande, tudo o mais é debilidade.”
Passados já lá vão mais de oitenta anos esta história ainda vive pela significância do gesto, do modo e da substância. O silêncio foi a melhor argumentação para dizer tudo com a força que as palavras nunca teriam. Fala-se tanto em e com o silêncio, talvez por isso mesmo, eu prefiro a pintura para dizer tanto… em silêncio.
Esta tela retrata um dos muitos silêncios do silenciado viver.
E vos deixo com as palavras de Alfred de Vigny : - “ Apenas o silêncio é grande, tudo o mais é debilidade.”
E não há palavras para comentar a abrangência do representado.
ResponderEliminarO silêncio do olhar também é irreproduzível por palavras; só com outro olhar.
O poder da comunicação através do silêncio, a entrada no Templo Sagrado onde Tudo se pode visitar. A terapia que se almeja para um estado de graça, privilégio de quem o procura e consegue sentir. O conforto supremo nas nossas mentes libertas e audazes.
Por vezes digo aos meus pequenos alunos para escutarem o silêncio e o momento é mágico; eles já o sentiram, já tentaram encontrar palavras, é especial de facto. Também eles já viveram o silêncio.
(aidaB)
"Os silêncios são das maiores forças do crescimento psíquico. Representam tempos de pacificação, de resolução de conflitos, de reencontro, mas também são espaços de abertura, portas abertas à comunicação e ao preenchimento do que existe à nossa volta. Surpreendem, marcam. Fazem adormecer, tanto quanto fazem sonhar."
ResponderEliminar(Strecht, Pedro)
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ResponderEliminarRecomendo-lhe este site onde poderá colocar as suas obras e participar num concurso online quinzenal, vale a pena tentar, é uma das melhores galerias da Europa e disponibiliza um espaço virtual fenomenal.
Um abraço.
Paulo Fontes