Nada melhor que rir. Rir de alegria, de prazer, de felicidade. Rir com os amigos, rir com aqueles que amamos, rir com vontade de rir. Rir, como dizia o Almada, “ É a coisa mais séria da vida”.
Esta pintura em tela é um retrato que, como todos os outros, procura captar características únicas do retratado. Aqui o riso é a forma de expressão que julguei mais indicadora da personalidade do modelo, embora reconheça que na História da Pintura não é muito vulgar a representação do riso, porque rir é um estado de alma, que ultrapassa, felizmente, as normas e as posturas das rígidas vivências sociais. Rir, acontece quando estamos com aqueles que nos são próximos e rimos, umas vezes com malícia, outras com ternura, outras porque a vida também é para rir.
E vos deixo com a mestria e a genialidade daquele que fez do rir uma postura de vida, como aqui nesta obra, onde as trocas e baldrocas das relações humanas e das convenções matrimoniais são postas a ridículo com muito riso: Mozart e a ópera Don Giovanni aqui com a soprano Cristine Schafer e o barítono Simon Keenlyside cantando “ Là ci darem la mano”.
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