É o tempo próprio para falar da praia. Meio mundo anda por lá. Uns por tradição, outros por convicção e outros ainda sem saberem bem porquê. Eu gosto e não gosto da praia. Gosto do colorido, da alegria inerente, da liberdade das poses, do sabor do calor e do espaçamento do tempo que conduz à meditação, enquanto se olha para o mar. Não gosto do tempo perdido, dos gestos inúteis, da futilidade do estar quando nada se faz. Eu sou assim.
Esta aguarela retrata um modo de estar na libertária vivência do areal. Juntei, nesta imagem, também, um brinquedo representativo de um modo de viver em tempos idos. Histórias associadas à minha pintura…
E vos deixo com a voz de Tino Rossi cantando um tema tão próprio dos amores de Verão: "Besamo Mucho"…
Eu gosto da praia...porque tem o mar. Gosto especialmente quando tem as tonalidades de azul-turqueza e quando o som das gaivotas se cruza com o ruído das ondas, quando estas se estendem na areia em jeito de preguiça. Não gosto quando o vento nos fustiga com a areia ou quando a gente é muita... Mas gosto de sentir o toque do sol, ao fim da tarde...
ResponderEliminarCaminhar por onde o Mar se espraia em busca do encontro com a fonte da vida, na periferia das ondas e marés.
ResponderEliminarTerreno movediço que atrai dia após dia, a praia é um espaço sempre renovado nos seus encontros com o mar.
É ai que recolhendo o sol marinho e o concerto das vagas, as almas inquietas se encostam para a consagração de novas temporadas.
À beira do mar ou dos sentidos, com voos libertos de preconceitos nascem profundas viagens sem fins anunciados!...