É o ritual do costume. Agora é o regressar das terras longínquas ou mesmo ali ao lado; é o regressar dos melhores e mais aprazíveis destinos turísticos, ou do campismo com direito a sofá e televisão para as horas da telenovela. É mesmo assim. E assim vivemos com a nossa felicidade. Uns com mais comprimidos anti-depressivos, outros, encontrando escapes socialmente ou não recomendáveis. E cá estamos nós, de novo, para as labutas do costume, por uns tempos mais queimadinhos e tristemente felizes. É a vida. De todos nós.
E porque a vida é um acumular de experiências e vivências, esta imagem traduz o meu eterno desejo de captar, registar e saborear o vivido. É a vida…de um pintor.
Hoje trago a poesia do meu amigo José Fanha e o poema “ A Propósito De Duas Pinturas De Watteau”:
“Em muitas cores me revejo
Feliz mas desencontrado
Pois vejo sempre outro lado
por trás do lado que vejo.”
E vos deixo com o fado de Coimbra e “ Samaritana”.
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