segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Os meus bancos de jardim



Quando um homem se põe a pensar num banco de jardim, tudo passa pelo pensamento. Pensamos nas coisas boas e nas outras: nas injustiças. Este mundo está cheio de gente do piorio que aparece com voz autoritária reclamando. Aqui, na nossa terra. E porque assim é, vale tudo, mesmo tudo. Gente que, deveria ser o exemplo, é o rosto da vergonha. Hoje estabelecem um acordo e amanhã já não conta. Nada vale. É assim na nossa terra. Para mal dos nossos pecados.

Esta tela é mais um banco de jardim que, como todos os bancos, servem para o descanso do corpo e da mente. Desta feita o enquadramento é diferente daquilo que faço mas, como se sabe, gosto de ir por aí, na descoberta de novos caminhos estéticos. Perspectiva na concepção do desenho e uma mescla de cores na feitura das tonalidades fazem a história desta pequena obra que nasceu como estudo prévio. História da Minha Pintura.

Recordo hoje as palavras de Henri Lacordaire:

“Pensar é mover-se no infinito.”

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