quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Recanto



Todos gostamos de ter o nosso recanto. Precisamos muito de estar no sítio certo com as comodidades que nos seduzem. E vendo bem, basta tão pouco para nos sentirmos confortáveis. São sempre coisas simples que nos enchem de prazer: é a música; é a luz; é a configuração do espaço; é as gentes; é o silêncio quando precisamos de estar sós, em suma, é tão pouco e é tanto. No nosso recanto.

Esta imagem é um recanto do meu ateliê que me seduz, porque nele encontro o espaço ideal para me sentir bem. E para estar bem tenho de trabalhar muito. Preciso de acreditar que tenho uma missão a cumprir e que esse desígnio é a chave da razão do existir. Aqui as tintas e as telas invadem o espaço e dominam-no, porque o que se pretende é que haja lugar ao prazer da criação. E a minha vida tem sido a luta por fazer mais e melhor. História da Minha Pintura.

Recordo hoje palavras de Textos Bíblicos, in “Evangelho de Marcos 9,22”:

“_ Tudo é possível para aquele que crê.”

E vos deixo com a música de Puccini, a voz de Ying Huang e da ópera “Madame Butterfly”: “Un bel di vedremo.


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