terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Máscaras



É o último dia da festa carnavalesca. Todos os anos, os do costume fazem a festa e é simples: máscaras e posturas contrariando o dia-a-dia. Folclore quanto baste para esquecer a normalidade dos comportamentos. “Nada” parece mal nesta quadra. E a vida continua depois do fingimento que dura três dias. Aqui e ali, perto e muito longe é o prazer da fuga que caracteriza estes dias, onde se critica muito e se esquece tudo, porque é de brincadeira que se trata. Não vá o diabo tecê-las...


Esta pintura é mais um olhar pelo Carnaval, aqui com referências a objectos típicos da quadra. E como é norma outros elementos procuram criar leituras díspares. Esta pintura com cores fortes e complementares procuram gerar um ambiente intrigante e inquietante. Quanto ao processo de execução, esta tela com referências a Botero tem formas e cores propositadamente exageradas. História da Minha Pintura.


Recordo hoje as palavras de Vergílio Ferreira, in “Conta Corrente 5”:

“Que ideia a de que no Carnaval as pessoas se mascaram. No Carnaval desmascaram-se.”


E vos deixo com os Caretos.



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