sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A selva



Vivemos na selva. Cada vez mais. E assim será, para sempre, porque andamos por aí levando as nossas culturas, os nossos sonhos e os nossos fundamentalismos. E pouco a pouco construímos a selva, as muitas selvas, cada vez maiores e aparentemente mais civilizadas, e, no entanto, tão próximas do abismo e do holocausto.

Esta aguarela é uma visão, que retrata o homem no tempo e no espaço, aqui graças à liberdade da criação que permite juntar dois mundos tão distantes e tão coexistentes.

E hoje recordo a entrevista de Maria Augusta Silva ao grande poeta António Gedeão que disse no livro "Poetas Visitados":

“ O homem de hoje faz tantas barbaridades como o das cavernas.”

E vos deixo com a poesia de António Gedeão na voz de Manuel Freire:

“ Pedra Filosofal.”



2 comentários: