Ambicionamos sempre mais e mais. E, o mais, significa para uns, uma casinha, um emprego, uma tigela de sopa, ou, um minuto de liberdade. Mais, para outros, é um barco, uma vivenda de luxo, um aglomerado de empresas. E assim vivemos. Queremos mais e por isso lutamos tanto. Ora pela sobrevivência, ora pelo desejo empreendedor, ora pela inveja, ora pela ganância. E todos sempre infelizes, porque, como sabemos, não podemos possuir a Lua.
Esta pintura em tela, de grande formato, é um retrato onde procurei definir sensibilidade, elegância, sensualidade e o despojar dos bens materiais. Aqui, a paleta parca em cores busca, sobretudo, num contexto minimalista, a volumetria espacial e a fidelidade da retratada.
Esta pintura em tela, de grande formato, é um retrato onde procurei definir sensibilidade, elegância, sensualidade e o despojar dos bens materiais. Aqui, a paleta parca em cores busca, sobretudo, num contexto minimalista, a volumetria espacial e a fidelidade da retratada.
Hoje recordo as palavras de Jean de La Fontaine que disse:
“Quando desejamos pomo-nos à disposição de quem esperamos.”
E, termino com a música de Leopold Mozart, aqui, com sons que nos remetem para a infância, tão longe das ambições dos Homens:
“ Sinfonia Brinquedo”.
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