domingo, 13 de setembro de 2009

Linhas da vida




Nascemos para viver, embora sabendo que vamos, todos, morrer um dia. Nascemos para descobrir e amar o viver. E assim deve ser. Devemos ter, por educação, o prazer da vida, e não como objectivo o sacrifício dela. Não há lei ou pensamento dos Homens que justifique, de livre vontade, o desejo de não viver e caminhar para lado nenhum, porque nascemos para viver e não para matar. Nascemos para amar e não para odiar. Nascemos para compreender e não para fingir compreender. Nascemos mesmo para viver. Viver com paixão. Viver.

Esta pintura recortada, em tela, feita no início da década, é mais um deambular pelo prazer de viver e na busca da singularidade pictórica.

Michel Montaigne disse um dia:

“ A nossa grande e gloriosa obra-prima é viver a propósito.”

E vos deixo com o “Hino À Alegria” uma das maiores e mais belas músicas criadas pelo saber e sensibilidade humana, só ao alcance dos grandes como Beethoven.




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